Resumo: Em nossa participação, abordaremos o “antecampo” em filmes indígenas, tratatando-o como estratégia reflexiva de amplas implicações culturais (o cinema como manifestação do que Manuela Carneiro da Cunha denominou “cultura com aspas”). Para além de um procedimento estritamente antiilusionista (aos moldes do cinema moderno), o antecampo se expõe como domínio polifônico: se o filme é parte da invenção da cultura, “sua atividade é plural e além do controle de qualquer indivíduo” (James Clifford).